Saturday, November 18, 2006

IR - Definições | Pressupostos | Problemáticas -> DPP 1


Comecei por lhe chamar “IR”; agora, em algumas intervenções, chamamos-lhe “a coisa”... não ficaria surpreendido se, um dia destes, e sem qualquer tipo de pretensão, lhe chamarmos apenas “a vida”. É a vida quem acaba por ser a protagonista desta obra... a minha, a dele, consequentemente a nossa, mas também a de todos que entram em contacto com a obra... A vida é assim, talvez, quem acaba por ser “o todo” desta criação.
A vida poderá servir igualmente de definição d’ “a coisa”, visto que “a coisa” não está definida à partida. “A coisa” alimenta-se precisamente da indefinição (é este o acesso directo e correcto a esta obra)... e, como bem se sabe, também a vida é assim.
De resto, outras abordagens feitas a esta obra são facilmente trespassadas pela própria, visto que ela é, e também aqui vai ao encontro da vida, aberta a essa ponto; pois assume-se que todas aproximações que lhe são feitas passarão também a fazer parte dela... da obra; da vida... E esta obra é isso tudo - onde também se inclui este texto.